Barroso “rebate” Bolsonaro e diz que seguiu a Constituição

 

Ministro do STF disse ter consultado os colegas e e que desempenhou seu "papel com seriedade, educação e serenidade"

Ministro Luís Roberto Barroso Foto: STF/Fellipe Sampaio

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu as críticas feitas contra ele pelo presidente Jair Bolsonaro após determinar que o Senado abra a CPI da Covid. A informação foi dada pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A decisão de Barroso ocorreu na noite desta quinta-feira (8) e atendeu a um pedido feito pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para que Pacheco desse procedimento à instalação da CPI da Covid. O pedido de criação da comissão foi protocolado em fevereiro e assinado por 31 senadores.

Na manhã desta sexta-feira (9), Bolsonaro criticou a determinação de Barroso e afirmou que o ministro e a bancada de esquerda do Senado se uniram numa “jogadinha casada” para desgastar o governo. Além disso, o presidente classificou a medida como uma interferência entre poderes da República, do Judiciário no Legislativo e considerou a decisão como “politicalha”.

Barroso, no entanto, disse que apenas aplicou o que estava previsto na Constituição.

– Na minha decisão, limitei-me a aplicar o que está previsto na Constituição, na linha de pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, e após consultar todos os Ministros. Cumpro a Constituição e desempenho o meu papel com seriedade, educação e serenidade. Não penso em mudar – apontou.

O pedido de criação da CPI afirma que a intenção é “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados” ocorrida no início de 2021.


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