Defesa diz que leite condensado é para dar energia aos militares

 

Itens vão para 370 mil homens e mulheres que realizam refeições em 1,6 mil instalações militares em todo o país

Nota foi divulgada nesta quarta-feira Foto: Ministério da Defesa/Tereza Sobreira

Ministério da Defesa justificou que de leite condensado para as Forças Armadas se dá pelo “potencial energético” do item na alimentação de 370 mil homens e mulheres que realizam refeições em 1,6 mil instalações militares em todo o país. Em nota divulgada na noite desta quarta-feira (27), a pasta chefiada pelo general Fernando Azevedo e Silva afirmou que o contingente militar é “predominantemente jovem, o que pode aumentar as quantidades consumidas”.

– O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas – diz a nota.

Em 2020, os órgãos do governo federal gastaram juntos cerca de R$ 15,6 milhões com leite condensado. Os dados estão no painel de compras do governo, ligado ao Ministério da Economia. O Ministério da Defesa é o órgão que mais comprou o item no ano, sendo responsável por R$ 14,2 milhões (91%) dos gastos.

A nota da Defesa também falou sobre o gasto de R$ 2,2 milhões com chicletes pelo governo federal. De acordo com a pasta, “o produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”

O comunicado acrescenta que os valores são todos compatíveis com as missões e tarefas desempenhadas. Além disso, ressaltou que considera um gasto de R$ 9,00 por dia, por militar. O valor não é reajustado desde 2017.

– As Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação nutricionalmente balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens – frisa o texto.

Após a repercussão das compras, publicações nas redes sociais passaram a distorcer o levantamento, atribuindo toda a compra dos itens alimentícios ao presidente Jair Bolsonaro. O R$ 1,8 bilhão gasto com alimentos diz respeito a todo o governo federal, incluindo atividades voltadas para a educação e programas sociais dos ministérios.

*Estadão

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