O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou seu perfil do Twitter, na noite de ontem, para criticar a operação da Polícia Federal referente ao inquérito das fake news — os investigados, alvos da ação, são aliados e apoiadores do presidente.
Em duas mensagens em um curto período de tempo, Bolsonaro disse que "algo de muito de grave está acontecendo com a nossa democracia" e que "nenhuma violação desse princípio (livre expressão) deve ser aceita passivamente".
"Ver cidadãos de bem terem seus lares invadidos, por exercerem seu direito à liberdade de expressão, é um sinal que algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia", escreveu ele na rede social.
"Estamos trabalhando para que se faça valer o direito à livre expressão em nosso país. Nenhuma violação desse princípio deve ser aceita passivamente!", escreveu em outro tuíte.- Ver cidadãos de bem terem seus lares invadidos, por exercerem seu direito à liberdade de expressão, é um sinal que algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia.— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 28, 2020
A PF cumpriu pela manhã mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF após o ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), conceder autorização.- Estamos trabalhando para que se faça valer o direito à livre expressão em nosso país. Nenhuma violação desse princípio deve ser aceita passivamente!— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 28, 2020
Entre os alvos estão pessoas próximas ao presidente, como o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a ativista Sara Winter, o empresário Luciano Hang e o blogueiro Allan dos Santos.
O procurador-geral da República, Augusto Aras pediu ao STF a suspensão do inquérito.