Organização pede libertação de presos para evitar contágio do novo coronavírus



Nesta sexta-feira (13/03), a Pastoral Carcerária Nacional — organização católico ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil  — divulgou uma nota aberta à população exigindo medidas concretas, como o desencarceramento de presos, para “evitar uma epidemia do novo Coronavírus nas prisões brasileiras”.  
  Segundo a pastoral, se o vírus se espalhar pelas prisões brasileiras, “as consequências serão desastrosas”, pois os detentos possuem imunidade muito baixa por conta das condições degradantes existentes a que estão submetidos.


“De nada adianta celas mais limpas, se estas ainda continuam superlotadas, se os presos não tem materiais de higiene, tem pouco tempo de banho de sol, há racionamento de água na unidade, alimentação precária, além das torturas físicas e psicológicas – condições constantes nas unidades prisionais de todo o país”, diz na carta para concluir:
“O combate efetivo à contaminação do vírus – e a todas as outras doenças que acometem os presos – é o combate às estruturas torturantes do cárcere. No Irã, por exemplo, já que a superlotação e o agrupamento de pessoas é o principal catalisador da contaminação, mais de 120 mil presos foram libertados, como medida preventiva”.

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