Cantora diz que contato ainda não foi feito, mas se diz preparada para ajudar a atriz; posse na Secretaria de Cultura será nesta quarta-feira
Por Cleo Guimarães - 3 mar 2020
Na véspera da posse de Regina Duarte na Secretaria de Cultura – a cerimônia está marcada para amanhã (4), no Palácio do Planalto -, Nana Caymmi surge como uma das prováveis integrantes da equipe da atriz em Brasília. A cantora diz que ninguém a procurou “ainda”, mas não esconde que tem expectativas em relação a um possível convite. “Estou prevendo que ela pode me chamar como conselheira porque sabe que estou apoiando este governo. Imagino que vá me pedir uns palpites. E eu vou dar, claro”, afirma. “Minha preocupação é com o Brasil. Eu nunca vi o país perseguir tanto o ministro da Justiça (Sergio Moro) como agora. É um cara que só faz o bem”.
Nana lembra a frase dita por Regina – “Estou com medo” – ao comentar uma possível eleição de Lula, em 2002, e vai além: “Ela tem medo, eu tenho horror ao Lula e ao PT”. No entanto, a cantora nega que tenha tomado partido a favor de Bolsonaro logo no início do governo. “Eu nem sabia quem ele era, o cara estava no hospital. O que eu falei foi que os problemas de anos do Brasil não iriam se resolver em três meses, com um homem esfaqueado no hospital.” Perguntada sobre como analisa a gestão de Bolsonaro agora, um ano e dois meses depois da posse, Nana prefere não opinar sobre o governo e a atuação política do presidente até aqui. “Mas acho que o problema é que ele é destrambelhado, tem que se reeducar para não dar tanta munição para a imprensa e para os inimigos”.