Governador petista não consegue manter a ordem no Ceará e pede ajuda a Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro autorizou, nessa quinta-feira, o envio de militares do Exército para uma operação de GLO, Garantia da Lei e da Ordem, no Ceará. Os militares darão apoio aos órgãos de segurança pública no estado até a próxima sexta-feira, dia 28.
O decreto que autoriza o envio de militares ao Ceará foi publicado nessa quinta-feira, em uma edição extra do Diário Oficial da União. A medida atende a um pedido do governador Camilo Santana. Também nessa quinta, agentes da Força Nacional de Segurança Pública chegaram ao estado.
Na transmissão ao vivo que faz às quintas-feiras nas redes sociais, Bolsonaro anunciou a medida e apelou para que o Congresso Nacional aprove um projeto sobre excludente de ilicitude durante operações de GLO. Isso pode livrar militares de responderem por possíveis excessos no exercício da função, inclusive por mortes.

“Acabando o carnaval – porque a GLO é até o dia 28 apenas, é bem curtinha – vou procurar o Davi Alcolumbre, o Rodrigo Maia, vou fazer um pedido para eles, porque eu tenho um projeto lá dentro [do Congresso Nacional] dizendo que em GLO os militares têm que ter excludente de ilicitude. Ou seja, acabou a missão ele vai para casa, não está preocupado em receber visita de um oficial de Justiça e depois responder uma auditoria militar e pegar até 30 anos de cadeia. É uma irresponsabilidade até 30 anos de cadeia para esse garoto que tem uma namorada, um time de futebol, uma vida social, que é um inocente. E por estar com fuzil ele é atacado, reage, vai que morre inocente, porque pode morrer inocente, e de quem fica a responsabilidade? Bancada do Ceará, vocês têm que colaborar nessa situação”.
Desde essa terça-feira, o Ceará enfrenta uma escalada de violência devido à greve dos policiais militares. Os atos de violência são atribuídos aos próprios PMs. Na cidade do Crato, no sul cearense, um policial foi preso por atear fogo no carro de uma pessoa que criticou o movimento grevista nas redes sociais. Carros da corporação foram usados para intimidar comerciantes e forçar o fechamento de lojas. E, nessa quarta-feira, o senador Cid Gomes, do PDT, foi baleado enquanto usava uma retroescavadeira para tentar entrar em um batalhão da PM.
Fonte: Agência Brasil

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