Facebook e Instagram vão sinalizar publicações “fake news”
Após os recentes casos de notícias falsas em redes sociais e aplicativos de mensagem, o Facebook revelou uma nova política que pretende combater a propagação de desinformação. E a rede social não será a única, a companhia revelou que o Instagram também vai empregar a política.
Nesta segunda-feira (21), um comunicado oficial no blog do Facebook revelou que agências de checagem vão trabalhar arduamente nas redes sociais para descobrir conteúdos falsos. Aquelas publicações verificadas e indicadas como falsas serão marcadas com a etiqueta de “fake news”.
Assim como acontece com conteúdos violentos publicados na plataforma, a etiqueta de fake news vai impedir que o usuário acesse a publicação facilmente. Será necessário clicar em um botão para liberar a visualização do conteúdo.
A ideia da companhia é verificar todos os conteúdos falsos para, assim, diminuir o engajamento desse tipo de publicação. Por enquanto, a novidade está apenas disponível para os usuários de smartphones Android e iOS nos Estados Unidos. As eleições norte-americanas se aproximam, por isso o Facebook aproveita a oportunidade para não permitir desigualdade entre os candidatos da eleição no país. A iniciativa também será aplicada em outros países ao decorrer do tempo.
“Temos a responsabilidade de interromper o abuso e a interferência eleitoral em nossa plataforma. É por isso que fizemos investimentos significativos desde 2016 para identificar melhor as novas ameaças, fechar vulnerabilidades e reduzir a disseminação de informações erradas e contas falsas”, foi publicado no blog do Facebook.
Páginas e perfis de pessoas ligadas ao governo também serão rotuladas como “mídia controlada pelo Estado” e estão na mira do Facebook, justamente por serem partidárias.
A iniciativa do Facebook tem a intenção de permitir que as próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos sejam seguras e sem a alta propagação de informações falsas. Outra ferramenta lançada pela companhia permitirá que os usuários acompanhem os gastos de campanha dos candidatos.
Fonte: Facebook
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