التخطي إلى المحتوى الرئيسي

'Ninguém conhecia quem era Marielle Franco antes de ela ter sido assassinada', diz Eduardo Bolsonaro

Para filho do presidente, há 'desespero para tentar dizer que presidente tem culpa no cartório'

BRASÍLIA — O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira que o assassinato da vereadora Marielle Franco não se distingue de outros homicídios ocorridos no Brasil. No mesmo dia em que uma operação da Polícia Civil do Rio prendeu e apontou dois suspeitos de terem praticado o crime, o parlamentar afirmou que há "um desespero" para relacionar o crime ao seu pai. Questionado sobre o envolvimento de sua família com ex-policiais — parentes de milicianos foram lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio —, o parlamentar afirmou que não há qualquer tipo de relação com criminosos.

LEIA : Polícia vai apurar elo de Ronnie Lessa com milícia da Zona Oeste
— Eu não tenho nenhum envolvimento com a milícia. Qual envolvimento vão falar? Foto de Jair Bolsonaro? Ele tira 1 milhão de fotos por ano com todo mundo. Será que se eu tirar uma foto com um policial, eu vou ser responsável por tudo que ele fizer? Igual à questão da medalha. Flávio deu a medalha em 2004. O cara é suspeito de alguma coisa agora e querem associar com o Flávio. Para mim, isso aí é…Tem uma parte da imprensa, nem sempre grande imprensa, mas às vezes a imprensa alternativa que se presta a esse trabalho sujo, muito financiada pelos últimos governos que cai no descrédito ao tentar fazer esse tipo de relação. É um desespero para tentar dizer que Bolsonaro tem culpa no cartório. Quem era Marielle? Estou falando com todo o respeito. Ninguém conhecia quem era Marielle Franco antes de ela ter sido assassinada. Depois, todo mundo começou a conhecer porque foi dada uma grande notoriedade. Agora, pelo amor de Deus, tentar fazer essa relação é mais do que absurda, é repugnante — disse Eduardo Bolsonaro.
“Ninguém conhecia quem era Marielle Franco antes de ela ter sido assassinada. Depois, todo mundo começou a conhecer porque foi dada uma grande notoriedade”
EDUARDO BOLSONARO
Deputado federal
Marielle Franco foi a quinta pessoa com mais votos para vereador nas eleições 2016. Entre as mulheres, apenas Rosa Fernandes (do então PMDB) ficou à frente de Marielle.
Sobre a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Vieira Queiroz, o parlamentar afirmou que não acompanhou o caso. 

— Nem acompanhei, gente. Esse caso de assassinato é como vários outros casos de assassinato, como os outros 62 mil casos que a gente tem no Brasil. É óbvio que a gente quer que ele seja elucidado e que quem cometeu vá preso. Não tem nada de diferente. Se a pessoa matar a mim, a você e qualquer pessoa de outro partido é a mesma coisa. Uma vida que foi embora. Não tem essa de passar a mão na cabeça, porque… Isso aí está muito acima de questão política, pelo amor de Deus — disse Eduardo. 
Perguntado sobre o fato de o delegado das investigações ter confirmado que a filha de um dos suspeitos namorou um dos filhos de Jair Bolsonaro, Eduardo disse que não era o seu caso.
— Olha, eu não vou falar nome de ex-namorada, mas eu procurei aqui e nenhuma delas é filha de PM, não. Se essa informação for verdade, não sou eu não.
Perguntado se era um dos seus irmãos, ele respondeu:
— Tem que perguntar para meus irmãos. Sei lá, né, será que namorou mesmo? Meio estranho isso aí, mas tudo bem.
RASTREAMENTO
DO CELULAR
1
Os sinais de celulares são captados por antenas das estações de rádio-base (ERBS). A polícia começou o trabalho de rastreamento quebrando o sigilo de 2.428 antenas
Antenas das estações de rádio-base (ERBS)
Celular
em uso
2
As informações das antenas levaram os investigadores a 33 mil linhas telefônicas usadas na noite do crime
Servidor que
armazena os dados
em “nuvem”
Sinais
enviados
por celulares
3
A polícia teve acesso aos dados armazenados pelas operadora de todos os telefones que estavam ligados nos locais por onde Marielle passou, desde a saída da Câmara Municipal até o local da emboscada
SANTO
CRISTO
CENTRO
R. do Senado
CIDADE
NOVA
R. Estácio
de Sá
Av. Salvador
de Sá
ESTÁCIO
LOCAL DO
ASSASSINATO
Rua João Paulo I
PONTO DE
PARTIDA
Rua dos Inválidos
IDENTIFICAÇÃO
BIOMÉTRICA
8
A promotora Elisa Fraga explicou que a imagem feita no dia do crime, na porta da Casa das Pretas, onde Marielle participava de um debate, mostra uma tatuagem no braço direito do homem que estava no banco de trás do Cobalt. Ele estaria usando uma camisa com a manga dobrada
CARRO DOS
ASSASSINOS
BRAÇO
DIREITO
A imagem foi tratada
com raios infravermelhos,
o que permitiu que os pigmentos pretos da tatuagem se sobressaíssem
PIGMENTOS
PRETOS
DETECTADOS
LUVA
A imagem foi comparada a
vídeos em que o acusado aparece atirando e houve compatibilidade
PIGMENTOS
COMBINAM COM
A TATUAGEM DO
SUSPEITO
 (Nota: ao contrário do que constava inicialmente, Marielle não foi a segunda, mas a quinta vereadora mais votada no Rio nas eleições de 2016.)

تعليقات

المشاركات الشائعة من هذه المدونة

Morte da atriz Cristiana Oliveira é divulgada de forma equivocada e anúncio gera repercussão entre os fãs

Tabela Eliminatórias 2026

Situação de ator da Globo piora com a descoberta de depósito bancário e o surgimento de novo crime na Paraíba