URGENTE: França de Macron em estado de emergência

França considera declarar estado de emergência para conter protestos de ‘coletes amarelos’


Presidente Macron, primeiro-ministro e ministro do Interior se reúnem neste domingo para discutir ‘todas opções’ após sábado de violência nas ruas de Paris


 O governo francês considera declarar estado de emergência para conter a violência nos protestos dos “coletes amarelos”, que chegaram à terceira semana. Neste sábado, cerca de 300 pessoas foram presas e 110 ficaram feridas, entre elas 20 integrantes das forças de segurança, em confrontos nas ruas da capital Paris. As manifestações, que começaram como protesto contra um imposto nos combustíveis - com os participantes usando o colete do kit de emergência dos motoristas – acabaram se ampliando com queixas sobre o custo de vida. Ontem, cerca de 75 mil pessoas participaram dos atos pelo país, sendo 5.500 só na capital francesa.

- Temos que pensar em medidas que podem ser tomadas para que estes incidentes não ocorram de novo – afirmou Benjamin Griveaux, porta-voz do governo, em entrevista à rádio “Europe 1”.
Questionado especificamente se entre estas medidas estaria a decretação de estado de emergência, Griveaux respondeu que o presidente Emannuel Macron, o primeiro-ministro Edouard Philippe e o ministro do Interior Christophe Castaner se reuniriam ainda neste domingo para discutir “todas opções disponíveis”.
- Esta fora de questão de que cada fim de semana se torne um ritual de violência - acrescentou.
Neste sábado os confrontos começaram antes mesmo do início oficial dos protestos. Manifestantes se dirigiam para o ato na avenida Champs-Elysées, que havia sido fechada ao tráfego, quando encontraram barreiras, e policiais revistando participantes. De acordo com as autoridades, pessoas infiltradas iniciaram o conflito. A polícia usou gás lacrimogêneo e disparou granadas de efeito moral e canhões de água para dispersar os manifestantes, alguns dos quais usavam máscaras. Cinco mil policiais foram mobilizados na capital.
- Nada justifica que lojas sejam saqueadas, propriedades sejam incendiadas ou forças de segurança sejam atacadas - afirmou Macron desde Buenos Aires, onde participava da reunião de cúpula do G-20. - A violência não tem nada a ver com a expressão pacífica de preocupações legítimas. Sempre respeitarei as diferenças e ouvirei a oposição, mas nunca aceitarei violência.
De volta a Paris neste domingo, Macron foi direto para a região do Arco do Triunfo, palco dos conflitos de ontem. Imagens de TV mostraram ele dentro do monumento depredado, com uma estátua de "Marianne", símbolo da República Francesa, quebrada e pixações nas paredes.

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