Gilmarmendices No STF: Por que ninguém faz nada para tirá-lo?
A história se repete sempre mais ou menos do mesmo jeito: Gilmar Mendes faz alguma gilmarmendice. A opinião pública fica indignada. Os analistas caem de porrada. As associações de juízes e procuradores emitem notas de repúdio. Todo mundo se pergunta meu-deus-do-céu-como-é-que-pode-esse-cara-ser-ministro-do-supremo. E nada acontece.
E aí está o problema: como nada acontece, Gilmar Mendes fica à vontade para esticar os limites do gilmarmendismo e fazer gilmarmendices ainda piores.
É uma perda de tempo, nesse caso, discutir as fronteiras do razoável, elas já foram ultrapassadas há muito tempo. Gilmar Mendes interpreta a Constituição, a Lei Orgânica da Magistratura e os códigos do Direito brasileiro a seu bel prazer.
É óbvio que ele não pode atuar numa causa em que o sócio de seu cunhado é investigado.
É óbvio que ele não pode atuar em causas em que o escritório de sua mulher tenha interesses diretos ou indiretos.
É óbvio que ele não pode combinar com um senador de cabalar votos para aprovação de uma lei como se fosse integrante de partido político.
É óbvio que ele não pode vir a público criticar decisões de outros juízes, sejam seus pares do Supremo ou de instâncias inferiores do judiciário.
É óbvio que ele não pode confundir sua condição de membro de um tribunal com o caráter da instituição de que faz parte e se considerar ele próprio ´supremo´.
Tudo que Gilmar Mendes faz é de uma obviedade gritante e quando ele cita algum artigo que supostamente ampare sua conduta está obviamente fazendo uma interpretação parcial e cínica da lei.
O que nada tem de óbvio e para mim soa como um mistério é: por que ninguém faz nada a respeito?
Por que os ministros do STF que têm responsabilidade em relação ao tribunal não agem?
Eu não tenho dúvidas de que Carmen Lúcia, Celso de Mello, Luís Roberto Barroso, Edson Facchin, Rosa Weber e Luiz Fux já perceberam que as atitudes do colega há muito tempo deixaram de ser um problema apenas para ele e se tornaram uma ameaça à credibilidade da corte.
E se não perceberam, fica aqui um toque: há dois pedidos de impeachment contra Gilmar Mendes em análise no Senado.
Um deles é assinado pelo Alexandre Frota.
E aí está o problema: como nada acontece, Gilmar Mendes fica à vontade para esticar os limites do gilmarmendismo e fazer gilmarmendices ainda piores.
É uma perda de tempo, nesse caso, discutir as fronteiras do razoável, elas já foram ultrapassadas há muito tempo. Gilmar Mendes interpreta a Constituição, a Lei Orgânica da Magistratura e os códigos do Direito brasileiro a seu bel prazer.
É óbvio que ele não pode atuar numa causa em que o sócio de seu cunhado é investigado.
É óbvio que ele não pode atuar em causas em que o escritório de sua mulher tenha interesses diretos ou indiretos.
É óbvio que ele não pode combinar com um senador de cabalar votos para aprovação de uma lei como se fosse integrante de partido político.
É óbvio que ele não pode vir a público criticar decisões de outros juízes, sejam seus pares do Supremo ou de instâncias inferiores do judiciário.
É óbvio que ele não pode confundir sua condição de membro de um tribunal com o caráter da instituição de que faz parte e se considerar ele próprio ´supremo´.
Tudo que Gilmar Mendes faz é de uma obviedade gritante e quando ele cita algum artigo que supostamente ampare sua conduta está obviamente fazendo uma interpretação parcial e cínica da lei.
O que nada tem de óbvio e para mim soa como um mistério é: por que ninguém faz nada a respeito?
Por que os ministros do STF que têm responsabilidade em relação ao tribunal não agem?
Eu não tenho dúvidas de que Carmen Lúcia, Celso de Mello, Luís Roberto Barroso, Edson Facchin, Rosa Weber e Luiz Fux já perceberam que as atitudes do colega há muito tempo deixaram de ser um problema apenas para ele e se tornaram uma ameaça à credibilidade da corte.
E se não perceberam, fica aqui um toque: há dois pedidos de impeachment contra Gilmar Mendes em análise no Senado.
Um deles é assinado pelo Alexandre Frota.
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